Suplente é preso suspeito de mandar matar vereador eleito em Salto do Itararé


  • Criado por: Rádio Bom Jesus
  • Postado em: 19/11/2024

Duas pessoas foram presas na noite desta segunda-feira (18) suspeitas de encomendarem a morte do vereador eleito pelo município de Salto do Itararé, no Norte Pioneiro, João Garré. Um dos presos é Odair José Carvalho da Silva, mais conhecido como Nenê da Ambulância e que seria o suplente de João Garré.

 

Tudo começou na madrugada do último sábado (09) quando dois indivíduos armados invadiram a casa dos pais de João Garré, em Santana do Itararé, e um dos suspeitos disparou contra a vítima que não resistiu e veio a óbito no local. Em seguida, os dois criminosos fugiram. Equipes da Polícia Civil de Wenceslau Braz, comarca responsável por Santana do Itararé, iniciaram as investigações e identificaram o automóvel utilizado pelos atiradores. Ainda no mesmo dia, a dupla morreu em confronto com a PM em Curitiba.

 

No decorrer das investigações, a equipe comandada pelo delegado Huarlei Augusto de Oliveira Chaves levantou informações sobre o possível envolvimento de um ex-vereador de Salto do Itararé e atualmente suplente. Odair José Carvalho da Silva, o Nenê da Ambulância, já foi vereador na gestão passada, mas neste ano não conseguiu a reeleição. Com isso, acabou ocupando o lugar de suplente.

Até então, com a morte de João Garré, Nenê da Ambulância seria quem assumiria a cadeira do vereador eleito. Porém, durante as investigações, a Polícia Civil reuniu informações de que Nenê da Ambulância e seu filho teriam contratado os dois atiradores para matarem João Garré. Além disso, os dois também teriam ajudado com informações e na fuga dos criminosos.

Diante de todo conteúdo apurado no inquérito policial, o delegado Huarlei optou pelo pedido de prisão preventiva dos dois suspeitos, o qual foi expedido pela Justiça no domingo (17). Com isso, eles foram presos nesta segunda-feira em um hotel em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba em uma ação policial que contou com apoio do Grupo de Diligências Operacionais.

 

O caso segue sendo investigado e os suspeitos podem responder por organização criminosa, pois o crime foi orquestrado por quatro pessoas sendo os dois mandantes e os dois executores.

 

Fonte - Folha Extra