O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou nesta segunda-feira (20), a Operação Ductos, que investiga o pagamento indevido por serviços não prestados e fraudes em licitações dentro da  Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). As prisões temporárias (por cinco dias) têm como alvo empresários e servidores da Sanepar. São 16 mandados de prisão temporária e 50 mandados de busca e apreensão.

As ordens judiciais foram emitidas pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa e incluem ainda o bloqueio de imóveis e veículos de 22 pessoas ou empresas. As buscas são cumpridas em 37 residências e 13 empresas, incluindo cinco estabelecimentos privados (em Ponta Grossa, Cornélio Procópio, Telêmaco Borba e Curitiba) e oito da Sanepar (três em Ponta Grossa, dois em Telêmaco Borba e um em Curitiba, Santo Antônio da Platina e Cornélio Procópio).

E ainda sobre a Sanepar, a companhia retomou nesta segunda-feira (20) o atendimento presencial no Paraná, exceto nas cidades do litoral. O atendimento havia sido suspenso no início do mês por causa do decreto estadual com medidas mais restritivas para o combate ao novo coronavírus por 14 dias.

No litoral, que ainda está com restrições, a reabertura será na quarta-feira (22), de acordo com a Sanepar. A companhia informou que o acesso aos escritórios é limitado a apenas um membro da família e que está proibida a entrada sem máscara. Totens para o autoatendimento vão continuar nas áreas externas das centrais.

A quarta parcela para quem recebeu o primeiro lote do auxilio emergencial dentro do prazo, começou a ser liberada nesta segunda-feira (20). O pagamento é realizado de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) e atende primeiramente os beneficiários do Bolsa Família. A decisão foi publicada na edição de sexta-feira (17) do Diário Oficial da União, que definiu calendário para novos pagamentos do auxílio emergencial.