Você já pensou sobre o impacto da violência doméstica na saúde mental das mulheres? 

 No dia 28/08, teremos uma palestra incrível com a psicóloga Luana Ganzert para discutir sobre a jornada da recuperação emocional e os caminhos para transformar a dor em força.

 *Transformando dor em força: A jornada da saúde mental e a recuperação emocional após a violência doméstica*

 Data: 28/08 

Quarta-feira

Horário: 19h

Local: Casa da Cultura

Siqueira Campos - PR

Não fique de fora dessa conversa tão importante! 

A sua presença faz a diferença!

*Realização Projeto Elas por Elas*

A Violência Doméstica no Brasil em 2024: Um Panorama Alarmante

Os números da violência doméstica no Brasil em 2024 continuam a ser um desafio urgente e preocupante. Apesar dos esforços para combater esse crime, as estatísticas revelam um cenário complexo e multifacetado, com um impacto profundo na vida de milhares de mulheres.

Principais achados:

Persistência do problema: A pesquisa DataSenado indica que cerca de 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica. Esse número, embora alarmante, permanece relativamente estável nos últimos anos, o que demonstra a necessidade de ações mais eficazes.

Desigualdades regionais: Estados como Rio de Janeiro, Rondônia e Amazonas apresentam os maiores índices de violência doméstica, evidenciando a importância de políticas públicas específicas para cada região.

Aumento dos casos: O Anuário de Segurança Pública aponta um crescimento de 9,8% nos casos de violência doméstica no país. Esse dado é preocupante e exige uma análise aprofundada das causas desse aumento.

Feminicídios em alta: O Monitor de Feminicídios revela um aumento alarmante no número de casos de feminicídio em todo o Brasil, com destaque para estados como São Paulo, Paraná e Bahia.

Subnotificação: É importante ressaltar que os dados oficiais podem subestimar a real dimensão do problema, pois muitos casos de violência doméstica não são denunciados.

As causas da violência doméstica são complexas e multifatoriais, envolvendo questões culturais, sociais, econômicas e de gênero. A desigualdade de gênero, a cultura do machismo e o controle exercido pelos agressores são alguns dos principais fatores.

Os impactos da violência doméstica são devastadores para as vítimas, tanto a curto quanto a longo prazo. As mulheres que sofrem violência doméstica podem apresentar problemas de saúde física e mental, dificuldades financeiras, isolamento social e até mesmo perda da vida.

O que fazer?

Combater a violência doméstica exige um esforço conjunto de toda a sociedade. Algumas medidas que podem contribuir para a redução desse problema são:

Denuncie: É fundamental que as vítimas denunciem os casos de violência doméstica. Existem diversas formas de denúncia, como o 190 e a Delegacia da Mulher.

Atendimento especializado: É preciso garantir o acesso das vítimas a serviços especializados, como casas de abrigo, assistência jurídica e acompanhamento psicológico.

Prevenção: A prevenção é fundamental para combater a violência doméstica. É preciso investir em educação para a igualdade de gênero, em campanhas de conscientização e em programas de fortalecimento da autonomia das mulheres.

Políticas públicas: É necessário fortalecer as políticas públicas voltadas para o combate à violência doméstica, com investimentos em segurança pública, justiça e assistência social.

A violência doméstica é um problema grave e complexo que exige uma resposta urgente e eficaz. É preciso que todos nós nos engajemos nessa luta, trabalhando juntos para construir uma sociedade mais justa e igualitária, livre de qualquer tipo de violência.