As mulheres representam 70% da força de trabalho na área da saúde, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São médicas, fisioterapeutas, enfermeiras que agora têm deixado o espaço de coadjuvante para se tornarem protagonistas. Muitas já exercem o cargo de chefia e têm desbravado o espaço que antes era predominantemente masculino.

Antes de chegar em um hospital, a fisioterapeuta intensivista Joyce Julinda Cardoso Vidal, que hoje é chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lucas, de Campo Largo, precisou driblar as adversidades que muitas mulheres enfrentam para conseguirem sua formação e sua profissão.

A médica Lídia Zytynski Moura, coordenadora do setor de cardiologia dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, detalha que o surgimento de mulheres que são exemplos em cargos de liderança muda o ambiente e a forma como a área da saúde é encarada.

Para Joyce, esse movimento tende a permanecer e ser ampliado com o passar dos anos, trazendo uma equiparação e reparando anos de submissão impostos para o público feminino no mercado de trabalho.

Quer queiram ou não, é fato que as mulheres estão ganhando mais espaço e com certeza, vieram para ficar!

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