Mais de cem anos após ser documentado pela primeira vez, o morcego Histiotus alienus ressurgiu nas paisagens naturais entre os campos e florestas de araucárias no Paraná. Com 12 centímetros da cabeça aos pés, o morcego foi inicialmente catalogado em 1916  após ser capturado em Joinville, no norte de Santa Catarina.

A captura do morcego, de acordo com os cientistas, foi realizada com uma rede de neblina de malha de náilon.

A doutora em biologia animal, Lays Cherobim Parolin, enfatiza a relevância desse reencontro para a compreensão das espécies nos ecossistemas locais. 

A professora fala ainda da importância da espécie encontrada 

Segundo a bióloga, a captura do morcego levanta também questões sobre a adequação de equipamentos e formas de pesquisa, a destinação de verbas para projetos envolvendo morcegos e biomas, e a possível relação entre a raridade do encontro e a degradação ambiental.

O achado aconteceu durante as atividades do projeto liderado por cientistas do Laboratório de Análise e Monitoramento da Mata Atlântica (Lamma) da UFPR, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).