Júri condena réu a 19 anos de prisão por homicídio qualificado


  • Criado por: Adriana Diniz
  • Postado em: 03/07/2019

Maurílio Oliveira Mariano foi denunciado pela morte de Adriano Rodrigues da Silva, o ‘Nenzinho’, em junho de 2017

Maurílio Oliveira Mariano, 24, preso pelo crime de homicídio qualificado que vitimou Adriano Rodrigues da Silva, o ‘Nenzinho, em junho de 2017, vai permanecer encarcerado por determinação do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Santo Antônio da Platina.

A decisão que condenou o réu à pena de 19 anos e três meses de prisão em regime fechado foi lida pela juíza substituta Marcella de Lourdes de Oliveira Mansano pouco antes das 15 horas desta quarta-feira (20), após os jurados acatarem a tese de homicídio qualificado apresentada pelo promotor de Justiça Diego André Coqueiro Barros.

Para o Ministério Público Estadual (MP-PR), na madruga do dia 18 de junho de 2017, na rua Leonil de Oliveira Reis, Vila São José, Maurílio Oliveira Mariano, de forma consciente e voluntária, agindo com a intenção de matar, efetuou disparo de arma de fogo contra a vítima Adriano Rodrigues da Silva, conhecido por o ‘Nenzinho’, atingindo-o no rosto (pálpebra superior esquerda), causando-lhe traumatismo crânio encefálico atestado como causa de sua morte.

Ainda de acordo com o MP, Mariano agiu por motivo fútil, um desentendimento banal, em consequência de uma espécie de ‘brincadeira’, da qual o réu e a vítima participavam, denominada por testemunhas do fato como um ‘agarra- agarra/lutinha’.

Os advogados Rogério Tadeu da Silva e Danielle Augusto Governo tentaram convencer os jurados de que Mariano agiu em legítima defesa, após desentendimento com Silva. Tese que havia sido antecipada pouco antes pelo representante do Ministério Público ao Conselho de Sentença durante a apresentação da denúncia.

Os defensores informaram que vão recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

FAMÍLIA

A dona de casa Adriana Pereira Oliveira Mariano, mãe do réu, evitou comentar o resultado do julgamento, mas reconheceu a gravidade do erro cometido pelo filho e disse que ele precisa acertar suas contas com a Justiça.

A Conselheira Tutelar Sheila Ferreira, irmã da vítima, disse que esperava uma pena mais dura para o assassino. “Ele (Mariano) matou meu irmão por uma banalidade, deixou uma filha de nove anos órfã. Deveria permanecer presos por muito mais tempo”, ponderou.

Por: tanosite.com