A empresa Terin, que atua no Porto de Paranaguá e é responsável pela tubulação onde houve o vazamento de um produto químico no dia 9 de abril informou que não há mais Nafta na linha. Na nota enviada nesta terça-feira (18), os dirigentes afirmam que o processo de pigagem foi utilizado para retirar o produto da linha, o que foi finalizado ainda na segunda (17).

Com isso, o risco de explosão, avaliado pelo Corpo de Bombeiros, dentro da tubulação pluvial apresentou índices menores. As seis famílias que ainda estavam desalojadas por conta do risco de contaminação, puderam retornar às suas residências.

No domingo, 30 moradores também precisaram deixar o bairro Rocio em razão das chuvas e do aumento do risco de contaminação. No dia 13 de abril, a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar o vazamento. A ação ocorre em conjunto com a Receita Federal e o Ibama. O objetivo é esclarecer as causas do “desastre ambiental de consequências ainda não dimensionadas”, afirma a PF.

O Instituto Água e Terra (IAT) está realizando um levantamento dos danos ambientais, o que deve ficar pronto no mês de maio. Todas as investigações devem apontar as causas, consequências e quem é o responsável por toda a situação.