O Brasil viveu um surto alarmante de dengue em 2024, com um aumento de 400% nos casos em relação ao ano anterior, totalizando 6,5 milhões de infectados, segundo o Ministério da Saúde. Este número, associado a mais de 5,5 mil mortes confirmadas, reforça a urgência da imunização e do combate ao Aedes Aegypti, especialmente com a chegada do verão, quando elevadas temperaturas associadas a um maior volume de água neste período contribuem para acelerar a proliferação do mosquito. A vacinação com a Qdenga, aprovada para pessoas entre 4 e 60 anos, é uma ferramenta essencial para conter o avanço da doença antes do pico esperado entre março e abril de 2025. Elise Lino, especialista em vacinação da Clínica Vaccine, orienta sobre a importância de buscar a imunização o quanto antes e manter hábitos coletivos para que o mosquito não se prolifere

A vacina Qdenga atua contra os quatro sorotipos do vírus, sendo aplicada em duas doses com intervalo de três meses. Além de proteger individualmente, a imunização contribui para a imunidade coletiva ao reduzir a circulação viral, protegendo grupos vulneráveis. A especialista destaca que a vacinação deve ser buscada para garantir proteção completa

A vacina contra a dengue funciona estimulando o sistema imunológico a reconhecer e combater os vírus da doença, sendo indicada para pessoas que já tiveram ou não contato prévio com o vírus. Para quem está apto e não apresenta contraindicações, essa é uma importante aliada no enfrentamento da dengue, complementando as demais ações de controle.