Colégios estaduais do Paraná registram surtos de covid-19 antes da volta às aulas presenciais


  • Criado por: Adriana Diniz
  • Postado em: 19/02/2021

Mesmo antes da retomada das aulas híbridas, marcada para o dia 1º de março, alguns colégios estaduais já registram surtor de covid-19. Segundo a APP-Sindicato, que representa professores e funcionários da rede estadual de ensino, a contaminação aconteceu durante a semana pedagógica. Na Grande Curitiba, o sindicato identificou surtos em pelo menos quatro colégios. Na região de Maringá, no noroeste do Estado, pelo menos nove escolas também passarão os próximos 14 dias fechadas em quarentena porque educadores foram contaminados pelo coronavírus após a realização dos encontros da Semana Pedagógica de forma presencial. Os educadores já aprovaram greve a partir do dia 1º para aulas presenciais. E hoje, o ministro Eduardo Pazuello, em reunião com prefeitos garantiu que os professores devem ser imunizados em março.

 

A Ação Integrada de Fiscalização Urbana já vistoriou 368 estabelecimentos em Curitiba, dos quais 148 tiveram as atividades de paralisadas desde 6 de janeiro, quando entrou em vigor a lei que estabelece sanções e infrações a pessoas e empresas que não seguirem as medidas restritivas necessárias para o enfrentamento da covid-19. São, em média, três estabelecimentos fechados por dia na capital paranaense. Segundo informações da Prefeitura de Curitiba, até a última terça foram lavrados 226 autos de infração, que somaram quase R$ 3 milhões em multas. Somente dos dias de Carnaval, os flagrantes geraram 47 multas no valor de R$ 711.550.

 

Um servidor municipal de Janiópolis, na região central do Paraná, é alvo de uma ação judicial após plantar maconha em uma área de viveiro público da cidade. A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Campo Mourão. O caso aconteceu em 2016, quando foram encontrados 17 pés plantados em um viveiro do município. O servidor, que responde por improbidade administrativa, é filho de um vereador da cidade e ocupa cargo efetivo de viveirista. O Ministério Público busca a condenação do agente público, entre elas, o ressarcimento integral do dano causado, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos por período de três a cinco anos e o pagamento de multa civil.