ÁUDIO: Confira o relato emocionado da socióloga e amiga de Marielle Franco


  • Criado por: Adriana Diniz
  • Postado em: 05/07/2019

Apresentação Mara Régia

A tristeza e a dor pela perda da vereadora Marielle Franco ainda se fazem presentes no espaço do Viva Maria, bem como nas redes sociais.

 A propósito, um levantamento da DAPP (Diretoria de Análise de Políticas Públicas) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostrou que o assassinato de Marielle e Anderson Gomes na noite da última quarta-feira (14) registrou 567 mil menções no Twitter em um período de19 horas.

 Outros dados demonstram igualmente o que a população brasileira pensa sobre as motivações da morte da vereadora.

 A hashtag mais utilizada nas postagens foram, #mariellepresente, com 44,7 mil tuítes e outras hashtags foram #nãofoiassalto e #justiçaparamarielle.

 E em nome dessa Justiça, o partido de Marielle , o PSOl,( Partido Socialismo e Liberdade), já anunciou que vai entrar com uma representação oficial no CNJ ( Conselho Nacional de Justiça) e com uma ação criminal por calúnia e difamação contra a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio, Marília Castro Neves, pelas declarações de que Marielle estava “engajada com bandidos!”

Cá pra nós, #respeito!

Respeito ao luto, à comoção que todos nós sentimos e ao choque que a execução da vereadora Marielle provocou particularmente nas pessoas que como a socióloga Adriana Mota, coordenadora da Articulação das Mulheres Brasileiras no Rio de Janeiro, privavam de sua amizade! 

 * Em nota, a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira falou sobre as manifestações sobre comentário pretérito feito pela mesma no Facebook:

"Diante das manifestações contra meu comentário, proferido em uma discussão no facebook de um colega, a respeito da morte da Vereadora Marielle Franco, venho declarar o que se segue:
No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada, notícias que circulavam nas redes sociais.  A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações, para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema. Reitero minha confiança nas instituições policiais, esperando, como cidadã, que este bárbaro crime seja desvendado o mais rápido possível. Independentemente do que se conclua das investigações, a morte trágica de um ser humano é algo que se deve lamentar e seus algozes merecem o absoluto rigor da lei".

Matéria extraída do site  http://radioagencianacional.ebc.com.br/direitos-humanos/audio/2018-03/viva-maria-confira-o-relato-emocionado-da-sociologa-e-amiga-de