O Governo Federal anunciou o adiantamento da segunda parcela do auxílio emergencial, mas muitos enfrentam dificuldades para receber a primeira parcela e até mesmo para se cadastrar para o benefício.

Nas Vilas Maria e Uberlândia em Curitiba o maior problema é a falta de documentação. Entre as 500 famílias que moram na região, mais de 150 pessoas que precisam do auxílio não tem nenhum documento e isso impede que elas consigam se cadastrar ou retirar o dinheiro, como conta o presidente da associação de moradores, Fabrício Rodrigues.

 Com as restrições impostas pela pandemia, a situação não é tão simples de resolver, como explica o presidente da associação.

 Outro problema é a demora na análise dos cadastros, que em alguns casos já passa de duas semanas ou de cadastros recusados de pessoas que completam todos os requisitos exigidos pelo governo para receber o auxílio emergencial.

Já na comunidade Figueira, em Pontal do Paraná, litoral do estado, vivem por volta de 170 famílias, todas com direito ao auxílio. Mas cerca de 50 pessoas ainda não conseguiram receber os 600 reais. Segundo a líder comunitária Cláudia Antonia Roberto, o cadastro delas já está aprovado, mas é impossível acessar o aplicativo Caixa Tem, que permite movimentar o dinheiro.

 A demora no recebimento do auxílio emergencial deixa muitas famílias desamparadas, alertou o presidente da Associação de Moradores das Vilas Maria e Uberlândia, em Curitiba, Fabrício Rodrigues.

 Nós entramos em contato com a Caixa Econômica Federal, mas, até o fechamento desta reportagem, a instituição não se posicionou.

Repórter Amanda Yargas

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