Com uma pauta enxuta programada para esta segunda, os deputados estaduais optaram por repercutir outros temas. O principal deles foi a questão das novas concessões de pedágio, assunto que teve duas audiências públicas realizadas no fim da última semana na região Oeste, em Cascavel e Foz do Iguaçu. O modelo com taxa de outorga, proposto pelo governo federal, é criticado por gregos e troianos na casa legislativa e foi discutido por cada deputado que se pronunciou na sessão plenária. Além disso, o deputado Michele Caputo (PSDB) questionou a quantidade de doses da vacina contra a covid-19 enviadas ao Paraná, menor do que a enviada a outros estados com população semelhante. Ele se dirigiu ao governo estadual perguntando se haverá compra da vacina diretamente pelo Estado. O deputado Professor Lemos (PT) diz estar preocupado com a determinação estadual a respeito da volta às aulas e citou o caso do Amazonas, que teve um colapso no sistema de saúde após o retorno, com ⅓ dos professores contaminados. Ele pediu um esforço maior do governo estadual para vacinar a população o mais rápido possível e programar a retomada das aulas presenciais após a vacinação. Já o deputado Tadeu Veneri (PT) avaliou que a resolução que permite o retorno às aulas no Paraná passa responsabilidades do Estado para os diretores das escolas na questão sanitária. O líder do governo na casa, deputado Hussein Bakri (PSD), ressaltou que o projeto apenas coloca a educação como atividade essencial, mas que não obriga os municípios ao retorno e ainda que os pais têm autonomia para decidir enviar os filhos para as atividades presenciais ou não. 

Fonte e foto: AERP