São Paulo supera tática surpresa do Flamengo com maturidade e força de campeão
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Criado por: Adriana Diniz
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Postado em: 25/09/2023
O São Paulo empatou com o Flamengo por 1 a 1, num Morumbi abarrotado, e conquistou a Copa do Brasil de 2023.
É um título muito símbolo para o clube, daqueles que vão pintar o corredor do Morumbi, por vários motivos:
Fim de um jejum de 15 anos sem conquistas nacionais
Primeira Copa do Brasil do clube
Eliminou o Palmeiras e Corinthians, os dois maiores rivais
Terceira conquista de Dorival Júnior como treinador
Quem conta a história no futebol são os campeões. Daqui uma semana (ou até menos), ninguém irá lembrar que o Flamengo jogou melhor no primeiro tempo no Morumbi. E que poderia ter saído campeão se não fosse o chute (chutaço, golaço!) de Rodrigo Nestor. Você pode jogar bem como for, encantar, ficar na memória pelo sabor do futebol...mas se a bola não entra, nada adianta.
Saber fazer o resultado mesmo em seus piores dias é a qualidade que separa quem fica pelo caminho e é esquecido de times vencedores que serão lembrados para sempre.
A surpresa do Flamengo no jogo
A provável última escalação de Jorge Sampaoli foi certamente uma de suas mais lógicas: o argentino sacou Gabigol, que vive má fase, e levou Arrascaeta para jogar desde o começo num 4-2-4. Gerson fazia a ponta direita e abria o corredor para o apoio do lateral, Bruno Henrique chegava bastante pela esquerda e Pedro saía da área a todo momento.
A ideia de Sampaoli era ter os quatro contra a linha defensiva do São Paulo, que sofreu duro baque com a saída de seu melhor zagueiro, Arboleda, logo no começo.
O gol de Bruno Henrique foi produto dessa dinâmica. Jogada começa na defesa, com Thiago Maia e Pulgar próximos da defesa. Bola chega na direita, Gerson triangula e conecta a Pedro, que sai da área (movimento muito comum com Sampaoli). Esse movimento tira Alisson e Pablo Maia da frente da defesa e deixa o São Paulo exposto.
A força do São Paulo
O principal nome do primeiro tempo foi o goleiro Rafael. E quando a festa parecia esfriar, um lance de bola na área se transformou num golaço de um dos jogadores que mais merecia esse momento: Rodrigo Nestor. Cria da base e com nove anos de clube, o volante foi alvo de críticas com treinadores anteriores, como Crespo e Rogério Ceni.
Se reencontrou com Dorival numa função pouco usual: como falso-ponta. O São Paulo campeão é um 4-2-3-1 com Lucas como meia, Nestor pela esquerda e Rato na direita. A dinâmica é ter Nestor junto de Lucas no meio, o que funcionou muito bem no Maracanã, e por isso mesmo o Flamengo estudou e conseguiu bloquear com Pulgar marcando e deixando Lucas sozinho.
Fonte - GE ESPORTES