Você já parou pra pensar como um procedimento estético vendido como algo simples pode ser invasivo e gerar complicações? Recentemente, um homem de 27 anos faleceu em São Paulo (SP), decorrente de complicações geradas por um peeling de fenol conduzido por profissional sem qualificação em medicina. O caso reacendeu um debate sobre o que seria ou não um procedimento estético invasivo e quais os cuidados na hora de procurar por um especialista. Pra se ter uma ideia, desde março deste ano, a Comissão de Defesa do Ato Médico do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) já recebeu 100 denúncias de invasão de ato médico, ou seja, exercício ilegal da profissão – o que resulta em uma denúncia por dia, em média. Mas ainda fica a dúvida, o que é considerado um procedimento invasivo que pode gerar riscos? O médico e Conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Carlos Felipe Carreño, fala sobre o tema.

O debate sobre quem deve realizar procedimentos estéticos é complexo e envolve considerações de segurança do paciente, acesso aos serviços e regulamentação profissional. Enquanto o CRM enfatiza a necessidade de formação médica, há uma crescente pressão para permitir que outros profissionais qualificados realizem determinados procedimentos. Conforme o médico, os profissionais devem estar preparados para lidar com qualquer complicação que possa surgir.

Carrenho reforça que é essencial que qualquer pessoa considerando um procedimento estético escolha um profissional devidamente qualificado e regulamentado.