Universidades estaduais do Paraná estão entre as mais inovadoras do Brasil


  • Criado por: Adriana Diniz
  • Postado em: 09/10/2019

As universidade estaduais do Paraná estão entre as mais inovadoras do Brasil, segundo o Ranking Universitário da Folha de São Paulo, divulgado nesta semana. Foram avaliadas 196 universidades brasileiras, públicas e privadas, de acordo com indicadores de inovação, pesquisa, internacionalização, ensino e mercado. As Universidades Estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Oeste do Paraná e do Centro-Oeste, estão entre as 60 instituições que possuem mais patentes solicitadas e artigos em colaboração com o setor produtivo. O Paraná possui seis agências e núcleos ligados às universidades estaduais e que fazem parte da Rede dos Núcleos de Inovação Tecnológica do Paraná. Ao todo, já foram obtidos 39 patentes e 52 registros de marcas.

 O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que as universidades estaduais, por meio dos núcleos e agências de inovação, têm buscado cada vez mais gerar pesquisas e patentes que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses

A UEL está entre as 38 universidades mais inovadoras do Brasil e entre as seis mais bem colocadas do Paraná, segundo o ranking da Folha. A Agência de Inovação da universidade conquistou a quinta patente neste ano. Trata-se de um analisador para a produção de imagens digitais de grãos de arroz parboilizados, quando iluminados por luz polarizada. O equipamento é útil para empresas de comercialização de arroz e laboratórios de avaliação de produtos alimentícios. A Unicentro, Universidade Estadual do Centro-Oeste, ocupa a décima oitava posição no ranking nacional de inovação. Entre as universidades públicas e privadas no Paraná, é a terceira colocada. A Unicentro e a Sanepar fizeram, no ano passado, um pedido de patente para a produção de etanol de terceira geração a partir de algas de lagoa de tratamento de esgoto. Segundo a advogada e diretora de propriedade intelectual da Agência de Inovação Tecnológica da Unicentro, Cláudia Crisostimo, o ranking é resultado de um esforço conjunto da universidade em parceria com empresas estatais e privadas, visando a criação de produtos inovadores para o Estado.

A Unioeste aparece como a trigésima segunda universidade mais inovadora do Brasil e a quinta no Estado. O primeiro Laboratório de Energia Solar Fotovoltaica em forma de estacionamento, inaugurado em setembro deste ano, é um dos exemplos de ação inovadora da universidade. O projeto resulta de uma parceria com a empresa fornecedora de Painéis Fotovoltaicos Biowatts de Cascavel.

 O laboratório vai ter capacidade de gerar 2.900 quilowhats hora, que corresponde a uma economia de 2 mil e 320 reais por mês na conta de energia da universidade.Na quadragésima quarta colocação do ranking nacional e sétima no Estado, a UEPG recebeu em abril deste ano a patente de um biomaterial para reparar ou substituir tecidos, órgãos ou funções do organismo. E uma das patentes concedidas para a UEM neste ano foi um biocurativo com propriedades terapêuticas diferenciadas para o tratamento de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. Pela flexibilidade no tamanho pode também ser aplicado em superfícies com feridas de diversos tamanhos. O produto apresenta maior funcionalidade e desempenho que os remédios convencionais. A UEM ficou entre as 60 universidades mais inovadoras do Brasil e é a 9ª no Paraná. (Repórter: Priscila Paganotto)