Uma parceria entre a Unioeste e a Prefeitura de Foz do Iguaçu vai colocar a cidade como pioneira mundial no uso de inteligência artificial para monitorar o mosquito transmissor da dengue. O projeto, chamado Desenvolvimento de Tecnologia para Monitoramento do Aedes aegypti Utilizando Inteligência Artificial, vai usar sensores óticos capazes de identificar o som das asas dos insetos e distinguir a espécie — incluindo o Aedes aegypti — em tempo real. O equipamento, desenvolvido com universidades do Brasil, Estados Unidos e Austrália, é de baixo custo e já reconhece 3.500 espécies de mosquitos, sendo 200 transmissoras de doenças. A pesquisa é coordenada pelo professor André Gustavo Maletzke, do curso de Ciências da Computação da Unioeste, e tem apoio técnico do Centro de Zoonoses de Foz

A implantação começa em 2025, tornando Foz do Iguaçu a primeira cidade do mundo a adotar o monitoramento automatizado do vetor da dengue — ferramenta que promete agilidade na prevenção e combate à doença.