A cidade de Siqueira Campos, no Paraná, se despediu de um morador muito especial: Bigode, um cãozinho que conquistou o coração de todos com sua presença constante em eventos religiosos e sua lealdade. Em cada canto de Siqueira Campos, seja em uma missa, um evento esportivo, um velório ou qualquer outro evento, havia uma certeza: Bigode estaria lá. O cachorro que se tornou símbolo de carinho e companheirismo na cidade partiu na última terça-feira (04),

 A história de Bigode

Bigode era um cachorro de rua que se tornou conhecido por sua participação em missas, cultos e outros eventos religiosos na cidade. Ele era frequentemente visto acompanhando os fiéis, na igreja ou seguindo os cortejos, como se compreendesse a importância desses momentos para a comunidade. Sua presença era tão marcante que ele se tornou um símbolo da comunidade.

 A partida de Bigode

Bigode acabou falecendo e a notícia de seu falecimento se espalhou pelas redes sociais, onde moradores compartilharam mensagens de carinho e tristeza.O médico veterinário Henio Queiroz foi quem atendeu o cachorro mais famoso da cidade. Segundo o laudo, o animal estava apático há alguns dias, sem comer e apresentava, entre outras situações, ulcera no canto da boca e mancha vermelha na pele. Ele foi diagnosticado com Erliquiose, também conhecida como doença do carrapato, além de insuficiência renal. Bigode morreu às 16h15 da tarde desta quarta feira, 4,  vítima de parada cardiorespiratória.

 O legado de Bigode

Bigode será sempre lembrado como um cãozinho especial que trouxe alegria e conforto para a comunidade de Siqueira Campos. Sua história é um exemplo de como os animais podem tocar nossos corações e se tornar parte integrante de nossas vidas. O cãozinho Bigode ficará na lembrança da cidade como um “mascote” para os moradores que vivenciaram seus feitos.

Repercussão na mídia

A história de Bigode ganhou destaque na mídia local e diversos sites publicaram reportagens sobre o cãozinho religioso, destacando sua importância para a comunidade de Siqueira Campos.

Nos versos do poema, publicado no ano passado e escrito por Flávio Coutinho Rosa, Bigode é referenciado como o “Rei das Ruas” de Siqueira Campos, e tem um pouco de sua história narrada.

[...]É um vira-lata incansável

Que frequenta a Feira da Lua,

Que não perde uma procissão

E que será sempre o rei das ruas.

[...]Na rua, quintal da cidade,

Perambula orgulhoso e faceiro.

Na alegria, segue carreatas.

a tristeza, acompanha cortejos.

Assim, sua imagem se eterniza,

Oh, cãozinho inocente,

Nas ruas da augusta Siqueira

E na memória de toda essa gente.”, diz um trecho do poema.