60% dos casos de perda auditiva podem ser evitados na infância, aponta especialista


  • Criado por: Adriana Diniz
  • Postado em: 16/11/2022

 

Neste mês, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, em 10 de novembro, e a data reforça a importância da prevenção, diagnóstico e reabilitação precoce da surdez infantil. Atualmente mais de dois milhões de brasileiros possuem alguma deficiência auditiva, o que corresponde a em torno de 1% da população do país, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde. Quando o assunto é criança, também de acordo com a OMS, até 60% dos casos de perda auditiva poderiam ser evitados por meio das vacinações, acompanhamento pré-natal, realização da triagem neonatal e tratamento de doenças do ouvido, como pontua o otorrinopediatra, Dr Rodrigo Pereira.

A surdez mais comum na infância é a congênita, ou seja, quando a criança já nasce com algum tipo de perda de audição. Mas a surdez também pode ocorrer ao longo da vida, durante o crescimento e até mesmo na fase adulta. Por isso, o médico explica que o ideal é que, em até 48 horas após o nascimento, todos os bebês passem pela Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), que é fundamental para a identificação de qualquer alteração auditiva. O especialista enfatiza ainda que quanto antes a criança começar a ter experiências auditivas, menor será o impacto no seu desenvolvimento.

Após o diagnóstico, cada caso é avaliado para verificar qual a melhor reabilitação auditiva. Uma das formas de tratamento é o implante coclear, que é indicado para perdas auditivas severas e profundas, ou surdez total.